terça-feira, 26 de junho de 2012

O Paradoxo da Preservação

Em recente análise sobre o processo de comercialização de produtos artesanais de base cultural observei a necessidade do processo de inserção no mercado de forma a manter-se preservada a matriz cultural a qual determinado objeto faça parte. Ou seja, se faz necessário sua inserção no mercado comercial para que se gere algum subsidio criando sustentação econômico para os detentores do saber tradicional, pois estes, ou carentes de se inserirem na ´piscina de ofertas´ dos bens modernos, ou simplesmente precisando suprir as necessidades básicas de alimentação e moradia, acabam quase que obrigados a renderem-se às lógicas de nercado ou buscando outras alternativas. Nisso, alguns saberes se vão. Ou alguém acha que o governo tem/deve/vai custear ad eternum a cultura e seus produtos, do jeito que as coisas vão?
E ai me vêm um paradoxo no qual se faz necessário ceder aos excessos da mercantilização para sustentar o processo de preservação da base cultural.

Comercialização de Artesanato e Cultura
            V                        V               V
       mercado <-------produto --<--cultura
            V                                           Î
  Desenv.econômico ----->----> Manutenção

Ficarei aqui a pensar no assunto, mas já imagino nos ultra-conservadores com seu instinto preservacionista a flor da pele...
À bientôt!

In a recent analysis on the process of marketing of handicraft products observed the cultural basis for the process of entering the market to keep preserved the cultural matrix which particular object belongs. That is, it is necessary to its insertion into the commercial market for a subsidy if it generates creating economic support for the holders of traditional knowledge, for these, or in need of being grouped in the 'pool offers' of modern goods, or simply needing to meet the basic needs for food and shelter, they almost forced to surrender to logic nercado or seeking other alternatives. Herein, some knowledge is vain. Or does anyone think the government has / is / will pay for ad eternum culture and its products, the way things are going? And then I have a paradox in which it is necessary to give in to excesses of commodification process to support the preservation of the cultural base. I will be here to think about it, but I wonder how will be the ultra-conservative with their preservationist instincts under the skin.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Como ser ambientalmente sem pagar caro?

Infelizmente para sermos social e ecologicamente conscientes temos que pagar caro (algo como 4 vezes mais). É o que podemos observar ao escolherum produto simples como um saleiro. Uma versão ecologicamente correta (diz sua comunicação) custa R$87,00, enquanto a sua servão comum (ou chinesa) custa R$ 15,00 (mais um desconto!!). E ai, qual a melhor escolha? Sermos financeiramente responsáveis (com nosso orçamento doméstico) ou ecologicamente corretos (não agredindo a natureza)?


Branding na Bahia

Carlinhos Brown dá mais um exemplo de inovação ao ampliar sua linha de produtos e ações, com a loja Limusine Brown´z, situada no saguão de embarque do aeroporto de Salvador. Com produtos que levam seu nome e de seus projetos, além de produtos afins, a marca Carlinhos Brown trabalha o marketing no varejo, mostrando que a Bahia também sabe fazer Branding.